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1.
Psicol. argum ; 30(70): 567-573, jul.-set. 2012.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-55839

RESUMO

Ao refletir-se sobre o amor na contemporaneidade, percebe-se que a configuração dos vínculos afetivo-amorosos vem sofrendo grandes transformações na atualidade, na qual a lógica consumista – uso e descarte – tem-se aplicado também às relações amorosas, valorizando-se a troca rápida de parceiros acima da manutenção dos relacionamentos. Tais mudanças tiveram impacto também na clínica psicanalítica, que tem a transferência como peça fundamental para sua realização, ou seja, necessita de um vínculo duradouro em que o analisando deposita sua libido e confiança na figura do analista, que só assim poderá direcionar essa libido possibilitando o processo psicanalítico. Com efeito, o presente trabalho teve por objetivo geral investigar o amor na abordagem psicanalítica a partir de Sigmund Freud e Erich Fromm, visando o desenvolvimento de um diálogo epistemológico entre esses dois autores acerca do amor, pontuando as aproximações e os distanciamentos conceituais identificados a partir da leitura e análise de suas obras. Como resultados, a literatura indicou que Fromm concebe o amor como uma arte, como uma atitude perante a vida, não abarcando, dessa forma, um caráter de exclusividade. Freud, em contrapartida, identifica o amor como o depósito da libido em um objeto, associando-o a aspectos pulsionais que estão a serviço de um ideal narcísico perdido.


When reflecting upon love in contemporary society one realizes that the configuration of affective bonds is experiencing major transformations, in which the logics of consumism – both use and disposal – has also been applied to romantic relationships, valuing the fast exchange of partners over the maintenance of relationships. These changes also had an impact on psychoanalytic practice, and it holds the same transfer as key to its realization, that is, it needs a durable bond in which the analyzed person puts his libido and confidence in the person of the analyst who, only then, is able to direct that libido allowing the psychoanalytic process. Indeed, this study aimed to investigate love from Sigmund Freud’s and Erich Fromm’s psychoanalytic approach, in order to develop an epistemological dialogue between these two authors about love, pointing out the conceptual approaches and the distances identified by the reading and analysis of their works. As a result, literature appointed that Fromm conceives love as an art, as an attitude before life, thus not covering an exclusivity character. Freud, by contrast, identifies love as the deposit of libido in an object, associating it to pulsional aspects that are at the service of a lost narcissistic ideal.


Assuntos
Humanos , Amor , Psicanálise , Transferência Psicológica , Psicologia
2.
Psicol. argum ; 30(70): 567-573, jul.-set. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-667689

RESUMO

Ao refletir-se sobre o amor na contemporaneidade, percebe-se que a configuração dos vínculos afetivo-amorosos vem sofrendo grandes transformações na atualidade, na qual a lógica consumista – uso e descarte – tem-se aplicado também às relações amorosas, valorizando-se a troca rápida de parceiros acima da manutenção dos relacionamentos. Tais mudanças tiveram impacto também na clínica psicanalítica, que tem a transferência como peça fundamental para sua realização, ou seja, necessita de um vínculo duradouro em que o analisando deposita sua libido e confiança na figura do analista, que só assim poderá direcionar essa libido possibilitando o processo psicanalítico. Com efeito, o presente trabalho teve por objetivo geral investigar o amor na abordagem psicanalítica a partir de Sigmund Freud e Erich Fromm, visando o desenvolvimento de um diálogo epistemológico entre esses dois autores acerca do amor, pontuando as aproximações e os distanciamentos conceituais identificados a partir da leitura e análise de suas obras. Como resultados, a literatura indicou que Fromm concebe o amor como uma arte, como uma atitude perante a vida, não abarcando, dessa forma, um caráter de exclusividade. Freud, em contrapartida, identifica o amor como o depósito da libido em um objeto, associando-o a aspectos pulsionais que estão a serviço de um ideal narcísico perdido.


When reflecting upon love in contemporary society one realizes that the configuration of affective bonds is experiencing major transformations, in which the logics of consumism – both use and disposal – has also been applied to romantic relationships, valuing the fast exchange of partners over the maintenance of relationships. These changes also had an impact on psychoanalytic practice, and it holds the same transfer as key to its realization, that is, it needs a durable bond in which the analyzed person puts his libido and confidence in the person of the analyst who, only then, is able to direct that libido allowing the psychoanalytic process. Indeed, this study aimed to investigate love from Sigmund Freud’s and Erich Fromm’s psychoanalytic approach, in order to develop an epistemological dialogue between these two authors about love, pointing out the conceptual approaches and the distances identified by the reading and analysis of their works. As a result, literature appointed that Fromm conceives love as an art, as an attitude before life, thus not covering an exclusivity character. Freud, by contrast, identifies love as the deposit of libido in an object, associating it to pulsional aspects that are at the service of a lost narcissistic ideal.


Assuntos
Humanos , Amor , Psicanálise , Transferência Psicológica , Psicologia
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